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quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Síndrome de Estocolmo, uma manifestação psíquica curiosa

Este é um sintoma particular, que são desenvolvidos por pessoas vítimas de sequestro. A síndrome se desenvolve a partir de tentativas do sequestrado se identificar com o seu sequestrador, ou para tentar conquistar a sua simpatia.
Uma séria de doenças psicológicas aleatórias.


O Assalto de Norrmalmstrong



A síndrome recebeu esse nome devido ao ao Assalto de Norrmalmstrong, em Estocolmo na Suécia. Esse assalto durou de 23 de agosto a 28 de agosto de 1973. O assalto ficou famoso porque nesse acontecimento, as vítimas contiavam a defender seus sequestradores, mesmos depois dos seis dias em cárcere. E mostraram um comportamento não esperado pelos processos judiciais. O termo "Síndrome de Estocolmo" foi oficializado pelo criminólogo e psicólogo Nils Bejerot que ajudou a polícia durante o assalto. Ele se referiu a síndrome em uma reportagem e a partir daí o termo foi usado por psicólogos do mundo todo.

Como síndrome se manifesta:
As vítimas começam a se identificar emocionalmente com os sequestradores, a principio como mecanismo de defesa, por medo de alguma violência. Com isso os gestos gentis são trocados entre vítima e captor, e a pessoa sequestrada perde a visão clara e a realidade das circunstâncias, e não tem mais a mesma noção do perigo. Portanto as tentativas de libertação são vistas como uma ameça, e a vítima tem medo de magoar seu captor.
Esses sintomas são resultado de um stress físico e emocional extremo.
O importante observar, é que a vítima sabe que ela está sentindo isso. A mente fabrica uma estratégia ilusória para proteger a psique da vítima. Essa identificação emocional com o sequestrador é para se afastar da realidade. Entretanto parte do cérebro da vítima não fica alheio a situação, ele conserva-se sempre em alerta de perigo. E isso faz com que a maioria das vítimas tente escapar do sequestrador em algum momento.

Casos em que a síndrome pode se manifestar:
Além das vítimas de sequestro a síndrome pode se manifestar à sobreviventes de campos de concentração, pessoas que são submetidas a prisão domiciliar por familiares, e vítimas de abusos pessoais, como mulheres e crianças submetidas a violência domestica, familiar, escolar e etc.
A doença pode se manifestar em caso de violência doméstica em que a mulher agredida pelo marido continua a amá-lo e defendê-lo como se as agressões fossem normais.

 Um caso famoso no Brasil de Síndrome de Estocolmo, foi no sequestro de Eloá, em Santo André-SP, em  que ela foi sequestrada pelo ex-namorado e ela pode ter tido a síndrome e o seu captor, resolveu  ter a mantido viva até o dia em que ele descobriu que o sentimento que ela estava tendo por ele não era verdadeiro, por isso ele deve ter se decepcionado com ela e assassinou ela.

Síndrome de Estocolmo na Literatura, Cinema e na Música
"Bela e a Fera" conta a história de uma garota inteligente que é vítima de cárcere privado, e no fim desenvolve um relacionamento afetivo com a fera.

Arlequina, vilã do super herói Batman. Era psiquiatra antes de se tornar vilã. Ela foi fazer uma consulta ao Coringa no Asilo Arkham e acabou se apaixonando pelo vilão. Depois da consulta, ela o ajudou a escapar do asilo e a partir daí começou sua carreira de crimes ao seu lado.


A jovem ex-drogada Amanda, após ter concluído as provas do assassino Jigsaw, conquistou a admiração dele por lutar por sua visa e passou a trabalhar para ele.

No filme Paranóia, Rooney fala para Ashley (foto) sobre a Síndrome de Estocolmo, quando ele vê que ela estava defendendo o assassino do filme. 


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